Novembro foi marcado pela forte queda das curvas de juros futuros no cenário global após a divulgação de dados mais consistentes da inflação e do mercado de trabalho na economia norte-americana. Isso provocou a redução da aversão ao risco dos investidores, favorecendo o mercado de ações no Brasil e no mundo.
“Mantivemos nossa postura estrategicamente mais defensiva, privilegiando posições atreladas a juros e inflação”, comentou João Luiz Ribeiro Lopes, gerente de investimentos da PREVHAB. “Isto se fez necessário devido a persistente volatilidade dos ativos de maior risco, fruto do elevado grau de hesitação no cenário econômico no curto e médio prazo originado pelas incertezas no âmbito fiscal e tributário brasileiro”, concluiu.
Neste contexto, os investimentos do Plano de Benefícios Plenus em novembro tiveram uma rentabilidade líquida de 0,46%, abaixo da meta de 0,50%. No acumulado do ano, o retorno soma 6,30%, também inferior à meta de 8,11%. No mês, o Plano registrou déficit técnico de R$ 2,05 milhões, aumentando o déficit técnico acumulado para R$ 46,80 milhões. Ainda assim, o Plano tem reservas suficientes para cumprir com todas as suas obrigações previdenciárias.