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Golpes via PIX e WhatsApp aumentam e exigem atenção dos usuários

Instituído no Brasil em novembro de 2020, o Sistema PIX tem menos de 4 anos e já contabiliza picos de mais de 200 milhões de transações diárias, segundo o Banco Central.

O WhatsApp, por sua vez, está disponível no Brasil desde 2009 e ao final de 2022 era o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, com mais de 150 milhões de contas ativas (99% dos smartphones no país).

Com tamanho engajamento da população, era natural que tanto o PIX quanto o WhatsApp se tornassem alvos prioritários dos golpistas.

Hoje, são inúmeras as formas de golpe que se utilizam das duas plataformas. Por exemplo, no WhatsApp, é crescente o número de crimes em que os criminosos se passam por alguém conhecido, informando mudança de número e solicitando dinheiro com urgência. Deparando-se com essa situação você deve manter a calma, desconfiar e se certificar de que que está fazendo contato é realmente quem você conhece (peça uma ligação por vídeo!).

No PIX, são comuns as fraudes em que são solicitados pagamentos antecipados por PIX para liberar algum produto ou serviço, de valor maior – feito o pagamento, o vendedor some. Mas agora, existe o MED – Mecanismo Especial de Devolução, criado pelo Banco Central para facilitar a devolução do dinheiro às vítimas em caso de fraude com o PIX. A reclamação deve ser feita diretamente à instituição financeira em que a pessoa cadastrou a chave do PIX. A instituição vai avaliar o pagamento e pode bloquear provisoriamente o valor transferido, devolvendo ao reclamante caso a fraude seja confirmada.

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