Os investimentos do Plano de Benefícios Plenus tiveram resultados positivos nos segmentos de Renda Fixa e Operações com Participantes no mês de fevereiro: 0,75% e 0,74%, respectivamente. Esse desempenho refletiu um cenário macroeconômico mais favorável no início do ano, impulsionado principalmente por uma acentuada aversão ao risco nos mercados globais, em função do agravamento do receio em relação a uma potencial recessão nos Estados Unidos e, no Brasil, da intensificação das incertezas institucionais, refletida na deterioração da popularidade do governo.
No entanto, o segmento Imobiliário registrou rentabilidade de -0,35%, impactando o retorno consolidado dos investimentos do plano, que ficou em 0,42% em fevereiro — resultado que, apesar de superar a meta atuarial de 0,38% no mês, foi insuficiente para que, no acumulado do ano, a rentabilidade líquida de 0,47% superasse a meta de 1,24%.
Esse resultado de 0,42% ficou aquém da rentabilidade média das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), que foi de 0,88% em fevereiro, segundo levantamento da consultoria Aditus, divulgado pela Revista Investidor Institucional. O mesmo estudo apontou que o retorno médio dos investimentos das EFPC em imóveis foi positivo no mês (registrando 1,07%), após um resultado negativo em janeiro (de -3,02%) — o que evidencia a alta volatilidade do referido segmento, que representa cerca de 30% da carteira do Plano de Benefícios Plenus.
Para mais detalhes, consulte o Panorama dos Investimentos, disponibilizado aqui.
